sexta-feira, 24 de abril de 2020

ENSINO RELIGIOSO - SÍMBOLOS RELIGIOSOS


  Relacione qual símbolo identifica com qual religião. 

a) Estrela de Davi

b)Cruz

         c) Lua crescente com estrela


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        EXERCÍCIOS

1 - Qual religião a Estrela de Davi representa?

2 - A Cruz representa qual religião mundial?

3 - A lua crescente com uma estrela representa qual religião?

ENSINO RELIGIOSO - POR QUE ESTUDAR ENSINO RELIGIOSO (PARTE II)


Há quatro grandes temas que fundamentam esse ensino. Neste texto I abordamos: a compreensão da história e a interpretação da cultura. E neste texto II, trataremos do: A busca de sentido e Compreensão da experiência religiosa.

A busca de sentido
As perguntas fundamentais da existência humana - De onde vim? Para onde vou? etc.  Não são apenas capricho de mentes desocupadas. Elas compõem a busca necessária ao desenvolvimento humano. O papel fundamental da educação é abrir possibilidades de respostas, para que o sentido da vida vá além da própria vida.
O objetivo do Ensino Religioso não é responder às questões, mas criar condições para que essa reflexão se dê num ambiente educativo onde haja espaço para o diálogo, o debate, a pesquisa e a síntese pessoal e coletiva.

Compreensão da experiência religiosa
O que caracteriza a experiência é a mudança gerada na relação sujeito e fato (acontecimentos).
Toda grande mudança nasce de um momento interior, íntimo, vivido na relação com o eu e o não eu. Por isso, podemos dizer que a experiência corresponde sempre a um aspecto de envolvimento pessoal e um aspecto de interpretação do que foi vivido. Paulo Freire, sobre isso, diz o seguinte:
“O homem é um ser que está no mundo e com o mundo. Se apenas estivesse no mundo não haveria transcendência nem se objetivaria a si mesmo. Mas como pode objetivar-se, pode também distinguir entre um eu e um não-eu. Isso o torna um ser capaz de relacionar-se; de sair de si; de projetar -se nos outros; de transcender. Essas relações não se dão apenas com os outros, mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo, nisso se apoiaria o problema da
religião”. (FREIRE, 1981)
A religiosidade é inerente ao ser humano. Se não a educamos estamos
empobrecendo a sua humanidade. Dessa forma, o ER deve criar condições para que o educando possa interpretar suas experiências religiosas, trazê-las ao nível consciente e, assim, gerar mudanças significativas na própria vida e nas relações sociorreligiosas.

1.    Qual o objetivo do Ensino Religioso na busca de Sentido humano?
2.    Qual são as possibilidades que o Ensino Religioso cria para o Educando?
3.    O que você entendeu da frase do Paulo Freire sobre a religião?

sábado, 18 de abril de 2020

Divindade (TEXTO I e II) - Conceito e Significado


O termo divindade é sinônimo de Deus ou deidade, ou seja, um ser supremo idolatrado pelos humanos que exerce algum poder sobre eles. Ao longo da história da humanidade existem várias maneiras de entender o termo divindade e cada uma delas tem formado uma tradição religiosa e cultural. As mais variadas divindades são avaliadas como força de ordem superior e, ao mesmo tempo, como entidades criadoras e sagradas.

I.             As divindades da mitologia grega

Na mitologia grega existe uma pluralidade de deuses, pois se trata de uma concepção politeísta. Há quatorze deuses, também chamados de deuses do Olimpo porque seu lar se situava no Monte Olimpo. Um deles é Zeus, o pai dos deuses e que governa o universo. Poseidon é o deus dos mares e dos terremotos. Atena é a representação divina da sabedoria, da guerra e das artes. Apolo é filho de Zeus e irmão de Artemisa que é uma das deusas mais adoradas, pois se identifica com a verdade e sua natureza tem relação com as doenças humanas e as forças do mal. As divindades gregas tem relação direta com a natureza e foram incorporadas pela civilização romana.
II.            O conceito Deus nas religiões monoteístas
O judaísmo, o cristianismo e o islamismo são três religiões monoteístas. Embora cada uma delas tenha suas próprias doutrinas e dogmas, há um elemento em comum: a crença em apenas em uma divindade.
A divindade cristã tem uma característica única, já que a natureza de Deus é a Trindade, isto é, formada por três pessoas em uma só: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O dogma da trindade é majoritário dentro do cristianismo, mas algumas igrejas não aceitam plenamente, por exemplo, as testemunhas de Jeová e os Mórmons.
No judaísmo, acredita-se em um Deus que se revela ao povo judeu e que tem influência na história para que os judeus alcancem sua libertação. Trata-se de um Deus não acessível e, ao mesmo tempo, próximo ao seu povo. É o criador de tudo o que existe.No Islamismo, Deus ou Alá é um ser único, onipotente e criador do universo em sua totalidade. Ao mesmo tempo, deve ser adorado e obedecido pelos seres humanos.
TEXTO II:
Outras maneiras de entender o conceito divindade
Quem não crê em uma divindade suprema é considerado um ateu, enquanto que aquele que não nega sua existência, mas considera que se trata de um conceito que vai além da compreensão humana é um agnóstico.
Por outro lado, existem pensamentos filosóficos que abordam a ideia de Deus a partir de várias perspectivas: como uma força superior que dirige e rege o universo, mas que não interfere na história da humanidade ou como uma ideia que deve ser interpretada para compreender as diferentes tradições culturais
1.            Pesquise no dicionário o significado da palavra: deidade, sagrado.
2.            Qual a principal característica da  divindade cristã?
3.            Defina o que é Trindade para os cristãos.
4.            Quais igrejas cristãs não acreditam no conceito de Trindade?
5.            O que é Deus para os judeus?
6.            Como é chamado o Deus do Islamismo?
7.            O que  é um Agnóstico?
8.            O que é um Ateu?
9.            Quais são as outras expectativas sobre a ideia de Deus?
10.         Por que Zeus é considerado o líder dos deuses na mitologia grega?
11.              Escolha um deus da mitologia grega e descreva sobre ele(a)? 

Crenças e suas influências (TEXTO I)


Todos temos crenças, todos acreditamos em algo, mais poucos param ou já pararam para refletir sobre o quanto as suas crenças têm influenciado as suas ações, atitudes e resultados.
Define-se por crença a firme convicção e a conformidade com algo. A crença é a ideia que se considera verdadeira e à qual se dá todo o crédito, ou seja, crença é tudo aquilo que você realmente acredita, seja isso uma verdade real ou não.
A grande questão é o quanto estas crenças têm influenciado ou afetado de forma positiva ou negativa os seus resultados? Talvez você nunca tenha feito esta pergunta, afirmo a você, saber a resposta a esta pergunta ajudará você a entender o porquê de seus resultados, sejam eles bons ou não. Além de influenciar as nossas ações e interferir diretamente em nossos resultados as nossas crenças podem se transformar em barreiras quando se tornam o que chamamos de "crenças limitantes ou limitadoras".

O que são estas crenças limitantes?


São aquelas que nos atrapalham ou nos impedem de conquistar algo ou a tomar alguma atitude que é importante para o nosso desenvolvimento. Um exemplo prático de crenças limitantes é quando você diz que "eu não consigo estudar, já fiz de tudo e não consigo aprender", isto é uma crença, é algo que está instalado dentro de você, no seu subconsciente e que é disparada toda vez que você começa a tomar atitudes para aprender e estudar.
É uma questão de crença, se você acredita que possível, as suas atitudes e ações serão tomadas na direção de conseguir, e o contrário também é válido, se você não acredita que é capaz as suas ações irão à direção de não conseguir.
Acredite, é possível reprogramar o nosso sistema de crenças, estabelecendo novas crenças que irão ditar novos padrões de comportamento, proporcionando novas possibilidades que trarão outras conquistas. Lembre-se nem todas as nossas crenças são ruins ou prejudiciais, às que precisamos substituir são as "CRENÇAS LIMITANTES".


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        EXERCÍCIOS

1 - O que são crenças?

2 - O que são crenças limitantes?

3 - Como é possível superar as crenças limitantes?

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Como surgiram as religiões


Não se conhece uma época ou civilização que não tenha religião. Ao longo do Paleolítico - período que se iniciou há dois milhões de anos e terminou há dez mil anos - o homem pré-histórico elaborou formas de lidar com o desconhecido que revelam que ele acreditava num mundo sobrenatural e em poderes mágicos. Há pelo menos duas evidências sobre isso:
A primeira são os desenhos que os primeiros humanos faziam nas cavernas, que era uma forma de lidar com o desconhecido.
A outra evidência é o sepultamento dos mortos, mais uma indicação de que a crença na existência de um mundo transcendental surgiu com o próprio ser humano.
O homem , há cem mil anos, também manifestava preocupação com o que haveria além da morte. Quando sepultavam alguém, os punham junto objetos que o morto pudesse precisar na outra vida.
Há também algumas pinturas em pedra que expressam a preocupação do homem pré-histórico com o além.

 O pastoreio, a agricultura e as religiões. 
As condições de vida no Neolítico, há 10 mil anos, fazem surgir dois tipos de religião: 
O primeiro é a religião dos povos pastores, que de um modo geral, acreditavam na existência de deuses celestes. Lá do céu os deuses-astros acompanhavam a procura e a localização dos pastos férteis para os animais. Escutar e interpretar os sinais do céu era vital para esses povos. Os sinais divinos, que passaram a ser anotados, iam se transformando num texto. Daí a importância da palavra, característica das religiões de origem pastoril. 
O segundo tipo de religião é a dos povos agrícolas. Eles acreditavam que os deuses eram a própria natureza e que os ciclos das estações e a fertilidade da terra eram manifestações divinas. A dependência dos fenômenos naturais fez com que valorizassem e transmitissem cada aprendizado sobre os desígnios da natureza. Por conta disso, a tradição se transformou no valor fundamental das religiões desses povos.
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        EXERCÍCIOS

1 -  Podemos afirmar que o homem pré-histórico acreditava na existência de um mundo transcendental?
2 - Explique como os povos pastores construíram seu sistema de crenças.
3 - Em que os povos agrícolas se basearam para expressar sua religiosidade?

POR QUE ESTUDAR ENSINO RELIGIOSO (PARTE I)

A educação da consciência religiosa é direito de todos. Para garantir esse direito, a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 33, apresenta o Ensino Religioso (ER) como parte integrante da educação básica. Há quatro grandes temas que fundamentam esse ensino. Neste texto I abordaremos: a compreensão da história e a interpretação da cultura.
A compreensão da história: O fato religioso está presente em diferentes grupos, nações e períodos e quem não o compreende também não compreenderá a história humana. A saga dos faraós do Egito, dos imperadores romanos, dos índios americanos; as carrancas escandinavas e asiáticas; a colonização do Brasil; a história da arte, da arquitetura; a relação entre sagrado e profano e tantos outros aspectos culturais não seriam entendidos na sua essência sem o reconhecimento do fato religioso. O ER oferece uma outra perspectiva para a análise da história.
A interpretação da cultura: A antropologia fala do processo espontâneo que se dá no interior das culturas, responsável pela manutenção e transmissão das tradições de geração em geração. Quanto mais consciente e intencional for esse processo, tanto mais serão fortalecidas a própria identidade cultural e a capacidade de conviver com o diferente e respeitá-lo. O ER será responsável por desenvolver essa competência da questão religiosa.
Com base nestes dois temas do Ensino Religioso (ER), responda as questões abaixo.
FONTE: OLIVEIRA, Adalgisa A. Mundo Jovem. Ano XLI, nº 333, Fevereiro, 2003.
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        EXERCÍCIOS

1 - Como a lei apresenta a disciplina de Ensino Religioso?

2 - Transcreva com as suas palavras  o que você entendeu tema do ER:A compreensão da história. 

3 - Transcreva com as suas palavras  o que você entendeu tema do ER:A interpretação da cultura.

Diálogo inter-religioso e a construção da Paz.



Dialogar significa ser capaz de dizer o seu pensamento e ouvir o pensamento do outro, não apenas ouvir, mas reconhecer o direito que o outro tem de pensar diferente. Após um momento de diálogo as pessoas não precisam sair todas pensando igual, o que é fundamental é que elas compreendam os próprios pensamentos e da  mesma  forma compreendam e acolham os pensamentos dos outros. A partir  daí,  podem se estabelecer formas de estar junto, formas de cooperação em que todos contribuam sem se sentirem obrigados a mudar de opinião.


Aquele que desejar ampliar e flexibilizar a sua forma de pensar é livre para fazê-lo, mas aquele que não se sentir impelido a mudar ou assimilar novas formas deve ser respeitado em seu direito de ser aquilo que é, de acreditar naquilo que quiser. 


Em se tratando de religiões isto é muito importante, pessoas de diferentes tradições religiosas acreditam, ritualizam, enfim, vivenciam religião de maneiras diferenciadas. E é possível estas pessoas conversar, dialogar de maneira a construir a possibilidade de um mundo pacífico.
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        EXERCÍCIOS

1 - Como o texto define diálogo? 

2 - Com base no 1° parágrafo é possível conviver com pessoas que pensam diferente de nós?
3 - O significa construir a paz e o mundo pacífico

4 - Você concorda com a frase: “Quando você condena a religião do outro. Você deixa de praticar a sua” ? Justifique.